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viu a menina sentada na calçada, olhando pro outro lado da rua. seus olhinhos brilhavam, mas também demonstravam uma certa tristeza. curiosa, perguntou o que a menina tanto olhava.
- você não vê?
- o quê?
- não consegue ver mesmo? há um enorme jardim com girassóis!
esfregou os olhos e olhou novamente, mas só via a velha sucata.
- você precisa fechar os olhos por alguns segundos para enxergar direito!
automaticamente, sem pensar no absurdo que aquilo poderia parecer, fechou os olhos e concentrou-se no que a menina falou. ao abrí-los, ficou extasiada com tanta luz!
colheu um dos lindos girassóis e entregou à menina.
- como conseguiu? há horas quero ir até o jardim, mas minha mãe não me deixa atravessar a rua sozinha!
- você não precisa atravessar a rua! ele está ao seu redor!
- ao meu redor? – a menina não conseguiu entender. percebia claramente que o jardim estava do outro lado da rua.
- agora é você quem precisa fechar os olhos por mais alguns segundos, mocinha.....
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se você quer ser feliz, seja!
(leon tolstoi)
(leon tolstoi)
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
verdade.....
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sim, a verdade liberta. mas muito melhor do que saber o que está escondido é não saber porque não há nada pra se contar!
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sim, a verdade liberta. mas muito melhor do que saber o que está escondido é não saber porque não há nada pra se contar!
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sementes.....
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- não seja ingênua, menina! não percebe que nesse cimento não pode crescer uma árvore?
- por que não? coloquei adubo, reguei, me dediquei com carinho..... não é assim q nascem flores?
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- não seja ingênua, menina! não percebe que nesse cimento não pode crescer uma árvore?
- por que não? coloquei adubo, reguei, me dediquei com carinho..... não é assim q nascem flores?
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sabotagem.....
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como um suicídio lento, em doses homeopáticas, mas não menos dolorosas. como quem tece manualmente uma trama num tecido. como saber retirar, gota a gota, o que há de melhor
apesar de saber logicamente onde tudo vai dar, ainda assim espera um resultado diferente e surpreende-se ao descobrir que a lenta tentativa e o demorado trabalho chegaram exatamente onde era previsto! sim, surtiram efeito. "e agora, josé?" como conviver com a certeza de um trabalho tão bem feito? energia canalizada de forma destrutiva!
sabotar é buscar alento na dor, encontrar colo na tristeza e lamentar pelo que não buscou.
é descartar o lixo na banheira e querer lavar-se em águas límpidas.....
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como um suicídio lento, em doses homeopáticas, mas não menos dolorosas. como quem tece manualmente uma trama num tecido. como saber retirar, gota a gota, o que há de melhor
apesar de saber logicamente onde tudo vai dar, ainda assim espera um resultado diferente e surpreende-se ao descobrir que a lenta tentativa e o demorado trabalho chegaram exatamente onde era previsto! sim, surtiram efeito. "e agora, josé?" como conviver com a certeza de um trabalho tão bem feito? energia canalizada de forma destrutiva!
sabotar é buscar alento na dor, encontrar colo na tristeza e lamentar pelo que não buscou.
é descartar o lixo na banheira e querer lavar-se em águas límpidas.....
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