..... e ha spezzato il mio cuore .....
..... e si e rotto il mio cuore .....
..... e strappo il mio cuore .....
..... e ferito il mio cuore .....
..... e distrutto il mio cuore .....
..... e il mio cuore e morto .....
libélulas e eu.....
se você quer ser feliz, seja!
(leon tolstoi)
(leon tolstoi)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Eu sou descartavel =(
.....eu quebro tanto a cara que tenho vergonha de dizer que quebrei mais uma vez..... tenho vergonha de pedir ajuda..... tenho vergonha de mudar meus planos..... tenho vergonha de recomecar. mais do que isso, nao tenho esperancas pra recomecar. nao tenho mais argumentos para me convencer que agora sera diferente. antes eu tivesse 10 anos a menos! talvez assim ainda acreditasse que existe alguem que vale a pena.... talvez assim acreditasse que as coisas podem mudar..... mas ja tem escrito na minha testa: voce e descartavel. voce nao vale a pena. voce nunca sera respeitada. no dicionario da minha vida excluiram a palavra consideracao......
terça-feira, 21 de junho de 2011
redes sociais.....
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não faz muito tempo, falava quem tinha algo a dizer.
como as coisas mudaram! de onde vem tanta bobagem?
e quem tem algo a dizer cala-se.....
(por ausência de interlocutor inteligível?!)
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não faz muito tempo, falava quem tinha algo a dizer.
como as coisas mudaram! de onde vem tanta bobagem?
e quem tem algo a dizer cala-se.....
(por ausência de interlocutor inteligível?!)
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domingo, 29 de maio de 2011
turbulência.....
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entra naquele vôo sentindo-se um inseto desprezível.
encontra seu assento, encosta suavemente o rosto no travesseiro, põe o fone de ouvido e, mais uma vez, toda aquela tristeza se abate sobre ela. tudo o que ela precisa é de uma trégua, momentos de paz.
aquelas palavras latejam. demonstram a atitude vil de alguém que desperdiçou as oportunidades que teve e agora tenta destruir o caminho de quem diz amar.
ainda de olhos fechados, tenta entender o que faz alguém agir assim. triste ver alguém que usa palavras doces para manipular situações, demarcar território perdido, disseminar tristeza, destilar veneno.
na estação, a canção torpe diz 'posso ser má, mas sou muito boa nisso'. sabe, as pessoas fazem suas escolhas e seguem o seu caminho. mas as máscaras nem sempre são capazes de esconder tudo.
ela abre os olhos, espia pela pequena janela. percebe que não pode fazer nada a nao ser esperar que se perceba o jogo mesquinho daquela. não pode contar com isso mas, quem sabe, com um pouco de sorte ou um toque de Deus...
algo conforta seu coração - seus valores, seus princípios... para ser digno é preciso ser altruista.
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entra naquele vôo sentindo-se um inseto desprezível.
encontra seu assento, encosta suavemente o rosto no travesseiro, põe o fone de ouvido e, mais uma vez, toda aquela tristeza se abate sobre ela. tudo o que ela precisa é de uma trégua, momentos de paz.
aquelas palavras latejam. demonstram a atitude vil de alguém que desperdiçou as oportunidades que teve e agora tenta destruir o caminho de quem diz amar.
ainda de olhos fechados, tenta entender o que faz alguém agir assim. triste ver alguém que usa palavras doces para manipular situações, demarcar território perdido, disseminar tristeza, destilar veneno.
na estação, a canção torpe diz 'posso ser má, mas sou muito boa nisso'. sabe, as pessoas fazem suas escolhas e seguem o seu caminho. mas as máscaras nem sempre são capazes de esconder tudo.
ela abre os olhos, espia pela pequena janela. percebe que não pode fazer nada a nao ser esperar que se perceba o jogo mesquinho daquela. não pode contar com isso mas, quem sabe, com um pouco de sorte ou um toque de Deus...
algo conforta seu coração - seus valores, seus princípios... para ser digno é preciso ser altruista.
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
afrodite.....
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se não preciso ti para nada, não percebes, então, por que luto por ti com tanto afinco?
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se não preciso ti para nada, não percebes, então, por que luto por ti com tanto afinco?
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quinta-feira, 19 de maio de 2011
destino.....
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não sabia mais o que dizer. suas palavras eram como um suspiro no meio da batucada.
abriu a porta e saiu. quem sabe aquele temporal que molhava seu corpo pudesse penetrar por sua alma e levar embora suas aflições.
desde o primeiro dia sabia que não seria fácil. também sabia que não tinha escolha. o livre arbítrio não funciona nessas situações!
seu destino foi decidido desde aquele primeiro olhar.....
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não sabia mais o que dizer. suas palavras eram como um suspiro no meio da batucada.
abriu a porta e saiu. quem sabe aquele temporal que molhava seu corpo pudesse penetrar por sua alma e levar embora suas aflições.
desde o primeiro dia sabia que não seria fácil. também sabia que não tinha escolha. o livre arbítrio não funciona nessas situações!
seu destino foi decidido desde aquele primeiro olhar.....
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
ma drugada.....
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ja é madrugada e algo corta aquele silêncio. em seguida a mascote comeca a latir desesperadamente. a menina para de respirar (como se fosse possível!) e tenta, em vão, completar a chamada. perde a noção da realidade: como alguém poderia lhe proteger à distancia? sem pensar, continua ligando, até perceber que a única coisa que pode ouvir é a pequena cachorrinha, ainda alerta. a toma nos braços, mais para sentir-se segura do que para acalmá-la.
mais uma noite em claro. aquela tensão, injustamente, procurou abrigo em sua vida.
conversa com seus botoes: acostumar-se a dormir só é como procurar estrelas no ceu nublado.....
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ja é madrugada e algo corta aquele silêncio. em seguida a mascote comeca a latir desesperadamente. a menina para de respirar (como se fosse possível!) e tenta, em vão, completar a chamada. perde a noção da realidade: como alguém poderia lhe proteger à distancia? sem pensar, continua ligando, até perceber que a única coisa que pode ouvir é a pequena cachorrinha, ainda alerta. a toma nos braços, mais para sentir-se segura do que para acalmá-la.
mais uma noite em claro. aquela tensão, injustamente, procurou abrigo em sua vida.
conversa com seus botoes: acostumar-se a dormir só é como procurar estrelas no ceu nublado.....
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quinta-feira, 12 de maio de 2011
fantasmas.....
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ela acorda de repente, no meio da madrugada. seu coração bate acelerado, suas mãos estão geladas, rápidos calafrios percorrem seu corpo frágil. então, chora como uma criança. chora toda aquela dor contida, que não pode compartilhar com ninguem.....
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ela acorda de repente, no meio da madrugada. seu coração bate acelerado, suas mãos estão geladas, rápidos calafrios percorrem seu corpo frágil. então, chora como uma criança. chora toda aquela dor contida, que não pode compartilhar com ninguem.....
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segunda-feira, 9 de maio de 2011
obscuro.....
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tudo vai ficando tosco, estranho, escuro... como uma pancada forte na cabeça. ela lutou com todas as forças, acreditou, tentou. na verdade até que conseguiu minimizar os percalços. foi verdadeira, leal, fiel, mas, mais uma vez, começou a perceber que estava remando sozinha...
senta num cantinho do banheiro feminino e sente as lágrimas quentes escorrerem sem que ela possa deter. engole a tristeza, porque precisa continuar seu dia. mas para pra pensar: como é que continua quando toda a motivação se esvaiu?
as lembranças aparecem em flashes. deve ser assim quando a gente morre, não? viu os dias felizes, os encontros, os olhares, as viagens, os percalços, jantares, flores, fotos, pétalas de rosas pelo chão... pedaços do coração espalhados no peito.....
tudo mudou. e agora que ela percebe isso! sim, mas antes isso não existia, como poderia perceber? começar com o pé esquerdo não é um indício forte de um fim com o pé esquerdo, afinal, as coisas mudam, as pessoas mudam quando querem...
lembrou dos sábados... lembrou dos acontecimentos dos últimos sábados...
não é tão difícil perceber o que está acontecendo! a verdade é muito transparente, a gente que procura não entender...
não tenta mais engolir a tristeza. ser forte também é saber quando ser triste...
aquelas lágrimas não são nada mais que a força daquela dor.....
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tudo vai ficando tosco, estranho, escuro... como uma pancada forte na cabeça. ela lutou com todas as forças, acreditou, tentou. na verdade até que conseguiu minimizar os percalços. foi verdadeira, leal, fiel, mas, mais uma vez, começou a perceber que estava remando sozinha...
senta num cantinho do banheiro feminino e sente as lágrimas quentes escorrerem sem que ela possa deter. engole a tristeza, porque precisa continuar seu dia. mas para pra pensar: como é que continua quando toda a motivação se esvaiu?
as lembranças aparecem em flashes. deve ser assim quando a gente morre, não? viu os dias felizes, os encontros, os olhares, as viagens, os percalços, jantares, flores, fotos, pétalas de rosas pelo chão... pedaços do coração espalhados no peito.....
tudo mudou. e agora que ela percebe isso! sim, mas antes isso não existia, como poderia perceber? começar com o pé esquerdo não é um indício forte de um fim com o pé esquerdo, afinal, as coisas mudam, as pessoas mudam quando querem...
lembrou dos sábados... lembrou dos acontecimentos dos últimos sábados...
não é tão difícil perceber o que está acontecendo! a verdade é muito transparente, a gente que procura não entender...
não tenta mais engolir a tristeza. ser forte também é saber quando ser triste...
aquelas lágrimas não são nada mais que a força daquela dor.....
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
flying.....
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não sei voar quando minhas asas me deixam só.
não sou pedaços, sou sistema. onde não há harmonia, não posso encontrar o caminho, porque meus pés dependem da minha mente, minha mente depende do meu sangue e meu sangue depende do que me motiva para pulsar!
não sou nada além da vontade, não sou vida se não posso voar alto e baixo e longe e rápido e muito.
sou puro desejo, porque já fui declarada razão. e de que adiantou, se não me levou aos lugares escuros e densos, coloridos e doces, pardos e lúcidos, gelados e loucos, macios e lentos?
por que manter a constância quando posso flutuar?
não vivo mais o que se espera, mas o que faz valer.....
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não sei voar quando minhas asas me deixam só.
não sou pedaços, sou sistema. onde não há harmonia, não posso encontrar o caminho, porque meus pés dependem da minha mente, minha mente depende do meu sangue e meu sangue depende do que me motiva para pulsar!
não sou nada além da vontade, não sou vida se não posso voar alto e baixo e longe e rápido e muito.
sou puro desejo, porque já fui declarada razão. e de que adiantou, se não me levou aos lugares escuros e densos, coloridos e doces, pardos e lúcidos, gelados e loucos, macios e lentos?
por que manter a constância quando posso flutuar?
não vivo mais o que se espera, mas o que faz valer.....
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domingo, 31 de outubro de 2010
os quelê.....
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já fui mais aquariana... mutante quase compulsiva, meio desbravadora, meio suicida. muito ansiosa por saber que há mil formas para uma simples tentativa. oportunidades, possibilidades. vida latente, pulsante, que muda a cada segundo pra não perder a próxima opção, pra experimentar o que nunca pensou existir. mundo em cores. a galáxia aos meus pés. nada de concreto, mas todas as possibilidades que pudesse imaginar.
regras começam a surgir expontaneamente. menos prazer, mais rápida a reviravolta. mais atraente, mais tempo dispendido, menos vontade de sair, chance maior de empacar no meio do nada. realidade, costume, conformismo. mundo em tons de cinza.
algumas conquistas e tudo se afunila mais e mais. as portas se fecham. e os olhos já não enxergam novos rumos. a aquariana vai morar no aquário! pequeno, apertado, sem liberdade, muita água... não consigo respirar! hopeless... faithless... mundo em preto.
não sei se é imaginação ou uma tentativa divina - no meio do caos parece surgir a luz. leve, clara, linda, supera qualquer expectativa! cumplicidade, confiança, paz. sabia que ainda existe alegria? muita, de encher os olhos! e essa felicidade infinita é melhor do que ser aquariana. se é ilusão, prefiro viver assim... mundo em cores, com todas as matizes.
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já fui mais aquariana... mutante quase compulsiva, meio desbravadora, meio suicida. muito ansiosa por saber que há mil formas para uma simples tentativa. oportunidades, possibilidades. vida latente, pulsante, que muda a cada segundo pra não perder a próxima opção, pra experimentar o que nunca pensou existir. mundo em cores. a galáxia aos meus pés. nada de concreto, mas todas as possibilidades que pudesse imaginar.
regras começam a surgir expontaneamente. menos prazer, mais rápida a reviravolta. mais atraente, mais tempo dispendido, menos vontade de sair, chance maior de empacar no meio do nada. realidade, costume, conformismo. mundo em tons de cinza.
algumas conquistas e tudo se afunila mais e mais. as portas se fecham. e os olhos já não enxergam novos rumos. a aquariana vai morar no aquário! pequeno, apertado, sem liberdade, muita água... não consigo respirar! hopeless... faithless... mundo em preto.
não sei se é imaginação ou uma tentativa divina - no meio do caos parece surgir a luz. leve, clara, linda, supera qualquer expectativa! cumplicidade, confiança, paz. sabia que ainda existe alegria? muita, de encher os olhos! e essa felicidade infinita é melhor do que ser aquariana. se é ilusão, prefiro viver assim... mundo em cores, com todas as matizes.
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
me.....
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sou escrava das minhas ilusões, dependente de uma droga que me atormenta.
sou ar e fogo, mas não sei domá-los.
sou leve, sou livre, mas agora nao sei o que fazer.
sou tormenta e escuridão e sou um pedaço de coração.....
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sou escrava das minhas ilusões, dependente de uma droga que me atormenta.
sou ar e fogo, mas não sei domá-los.
sou leve, sou livre, mas agora nao sei o que fazer.
sou tormenta e escuridão e sou um pedaço de coração.....
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
mais um dia comum.....
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estou em agonia, me debatendo, me destruindo, morrendo, sem poder gritar, sem poder pedir ajuda, sem uma taboa de salvacao.
sou medo, sou puro medo!
sou fragil, sou folha ao vento. sou nada, ou quase isso.
espero. tenho uma fe quase infima de tanto que ja usei!
e nem sei se acredito mais que um dia serei salva.
que seja feita a Vossa vontade, porque forcas ja nao tenho.
me deixo simplesmente ir, empurrada, esmagada, sem guia, cheia de nada!
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estou em agonia, me debatendo, me destruindo, morrendo, sem poder gritar, sem poder pedir ajuda, sem uma taboa de salvacao.
sou medo, sou puro medo!
sou fragil, sou folha ao vento. sou nada, ou quase isso.
espero. tenho uma fe quase infima de tanto que ja usei!
e nem sei se acredito mais que um dia serei salva.
que seja feita a Vossa vontade, porque forcas ja nao tenho.
me deixo simplesmente ir, empurrada, esmagada, sem guia, cheia de nada!
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segunda-feira, 21 de junho de 2010
sem.....
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era um fim de tarde.
sem sol nem chuva,
sem frio nem calor,
sem claridade nem escuridão.
era um início de noite.
sem lua nem estrelas,
sem cor nem luz,
sem vento nem movimento.
era um momento sem ela.....
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era um fim de tarde.
sem sol nem chuva,
sem frio nem calor,
sem claridade nem escuridão.
era um início de noite.
sem lua nem estrelas,
sem cor nem luz,
sem vento nem movimento.
era um momento sem ela.....
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
destino.....
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bem longe, no meio de todo aquele azul, a menina avista o navio branco. simplesmente um navio branco, que mais parece um botão que flutua. sem detalhes. sem cores. sem beleza. sem nada que pudesse chamar a atenção.
bem perto, no meio do navio, a mulher olha para o mar. simplesmente um mar azul, que mais parece uma grande piscina. sem ondas. sem vida. sem nada que possa identificar qualquer tipo de poder.
entre elas, perdida no meio de todo aquele caminho, uma moça tenta alcançar um porto seguro. mas tudo parece tão distante. tudo parece tão difícil.
nadar e morrer na praia?
acordar e correr na praia?
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bem longe, no meio de todo aquele azul, a menina avista o navio branco. simplesmente um navio branco, que mais parece um botão que flutua. sem detalhes. sem cores. sem beleza. sem nada que pudesse chamar a atenção.
bem perto, no meio do navio, a mulher olha para o mar. simplesmente um mar azul, que mais parece uma grande piscina. sem ondas. sem vida. sem nada que possa identificar qualquer tipo de poder.
entre elas, perdida no meio de todo aquele caminho, uma moça tenta alcançar um porto seguro. mas tudo parece tão distante. tudo parece tão difícil.
nadar e morrer na praia?
acordar e correr na praia?
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
domingo, 22 de novembro de 2009
pensando.....
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emoções nos fazem perceber que estamos vivos, mas é a rotina que nos mostra que somos felizes.....
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emoções nos fazem perceber que estamos vivos, mas é a rotina que nos mostra que somos felizes.....
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a versão.....
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não me venha com histórias
lembranças de algo que já não o é faz tempo...
tanto que não sei mais o que realmente aconteceu e o que a minha imaginação criou...
não me venha com pedidos
não dá mais pra remendar
retalhos perdidos no caminho, pedaços que se desfizeram com o tempo, poeira que o vento levou...
não me venha com promessas
palavras que não são medidas
verbos que já não conjugam, encontro entre etnias que não se entendem mais...
porque a cumplicidade deriva diretamente da verdade...
amor não rima com posse...
cuidado significa querer ver alguém bem...
e saudade diz respeito às coisas boas que restariam se a mágoa não as apagarem...
não atire palavras ao vento
não submeta a credibilidade a um jogo de poder
não desperdice o que talvez ainda tenha sobrado após tantas provocações
simplesmente para provar (a quem mesmo?) que ainda tem o comando
agora só posso dizer
que a cada derrocada te admiro menos
a cada palavra em vão morre um pouco de um fiapo de sentimento
para cada desrespeito só receberás desprezo
e, no final, sabemos bem onde tudo vai parar...
e jogaremos ao mar as cinzas do que sequer sabemos se um dia foi
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não me venha com histórias
lembranças de algo que já não o é faz tempo...
tanto que não sei mais o que realmente aconteceu e o que a minha imaginação criou...
não me venha com pedidos
não dá mais pra remendar
retalhos perdidos no caminho, pedaços que se desfizeram com o tempo, poeira que o vento levou...
não me venha com promessas
palavras que não são medidas
verbos que já não conjugam, encontro entre etnias que não se entendem mais...
porque a cumplicidade deriva diretamente da verdade...
amor não rima com posse...
cuidado significa querer ver alguém bem...
e saudade diz respeito às coisas boas que restariam se a mágoa não as apagarem...
não atire palavras ao vento
não submeta a credibilidade a um jogo de poder
não desperdice o que talvez ainda tenha sobrado após tantas provocações
simplesmente para provar (a quem mesmo?) que ainda tem o comando
agora só posso dizer
que a cada derrocada te admiro menos
a cada palavra em vão morre um pouco de um fiapo de sentimento
para cada desrespeito só receberás desprezo
e, no final, sabemos bem onde tudo vai parar...
e jogaremos ao mar as cinzas do que sequer sabemos se um dia foi
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
cigana.....
:::
só sei que minha alma cigana
sempre deixa meu corpo inquieto
mas é esta mesma alma
que me mostra um mundo novo
que não me deixa padecer em rotinas pequenas
porque sempre sabe mostrar
a grandeza de cada detalhe
a magia das coisas comuns
e o encanto da liberdade
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só sei que minha alma cigana
sempre deixa meu corpo inquieto
mas é esta mesma alma
que me mostra um mundo novo
que não me deixa padecer em rotinas pequenas
porque sempre sabe mostrar
a grandeza de cada detalhe
a magia das coisas comuns
e o encanto da liberdade
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
girassóis.....
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viu a menina sentada na calçada, olhando pro outro lado da rua. seus olhinhos brilhavam, mas também demonstravam uma certa tristeza. curiosa, perguntou o que a menina tanto olhava.
- você não vê?
- o quê?
- não consegue ver mesmo? há um enorme jardim com girassóis!
esfregou os olhos e olhou novamente, mas só via a velha sucata.
- você precisa fechar os olhos por alguns segundos para enxergar direito!
automaticamente, sem pensar no absurdo que aquilo poderia parecer, fechou os olhos e concentrou-se no que a menina falou. ao abrí-los, ficou extasiada com tanta luz!
colheu um dos lindos girassóis e entregou à menina.
- como conseguiu? há horas quero ir até o jardim, mas minha mãe não me deixa atravessar a rua sozinha!
- você não precisa atravessar a rua! ele está ao seu redor!
- ao meu redor? – a menina não conseguiu entender. percebia claramente que o jardim estava do outro lado da rua.
- agora é você quem precisa fechar os olhos por mais alguns segundos, mocinha.....
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viu a menina sentada na calçada, olhando pro outro lado da rua. seus olhinhos brilhavam, mas também demonstravam uma certa tristeza. curiosa, perguntou o que a menina tanto olhava.
- você não vê?
- o quê?
- não consegue ver mesmo? há um enorme jardim com girassóis!
esfregou os olhos e olhou novamente, mas só via a velha sucata.
- você precisa fechar os olhos por alguns segundos para enxergar direito!
automaticamente, sem pensar no absurdo que aquilo poderia parecer, fechou os olhos e concentrou-se no que a menina falou. ao abrí-los, ficou extasiada com tanta luz!
colheu um dos lindos girassóis e entregou à menina.
- como conseguiu? há horas quero ir até o jardim, mas minha mãe não me deixa atravessar a rua sozinha!
- você não precisa atravessar a rua! ele está ao seu redor!
- ao meu redor? – a menina não conseguiu entender. percebia claramente que o jardim estava do outro lado da rua.
- agora é você quem precisa fechar os olhos por mais alguns segundos, mocinha.....
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verdade.....
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sim, a verdade liberta. mas muito melhor do que saber o que está escondido é não saber porque não há nada pra se contar!
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sim, a verdade liberta. mas muito melhor do que saber o que está escondido é não saber porque não há nada pra se contar!
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sementes.....
:::
- não seja ingênua, menina! não percebe que nesse cimento não pode crescer uma árvore?
- por que não? coloquei adubo, reguei, me dediquei com carinho..... não é assim q nascem flores?
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- não seja ingênua, menina! não percebe que nesse cimento não pode crescer uma árvore?
- por que não? coloquei adubo, reguei, me dediquei com carinho..... não é assim q nascem flores?
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sabotagem.....
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como um suicídio lento, em doses homeopáticas, mas não menos dolorosas. como quem tece manualmente uma trama num tecido. como saber retirar, gota a gota, o que há de melhor
apesar de saber logicamente onde tudo vai dar, ainda assim espera um resultado diferente e surpreende-se ao descobrir que a lenta tentativa e o demorado trabalho chegaram exatamente onde era previsto! sim, surtiram efeito. "e agora, josé?" como conviver com a certeza de um trabalho tão bem feito? energia canalizada de forma destrutiva!
sabotar é buscar alento na dor, encontrar colo na tristeza e lamentar pelo que não buscou.
é descartar o lixo na banheira e querer lavar-se em águas límpidas.....
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como um suicídio lento, em doses homeopáticas, mas não menos dolorosas. como quem tece manualmente uma trama num tecido. como saber retirar, gota a gota, o que há de melhor
apesar de saber logicamente onde tudo vai dar, ainda assim espera um resultado diferente e surpreende-se ao descobrir que a lenta tentativa e o demorado trabalho chegaram exatamente onde era previsto! sim, surtiram efeito. "e agora, josé?" como conviver com a certeza de um trabalho tão bem feito? energia canalizada de forma destrutiva!
sabotar é buscar alento na dor, encontrar colo na tristeza e lamentar pelo que não buscou.
é descartar o lixo na banheira e querer lavar-se em águas límpidas.....
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
felicidade.....
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emoções nos fazem perceber que estamos vivos, mas é a rotina que nos mostra que somos felizes.....
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emoções nos fazem perceber que estamos vivos, mas é a rotina que nos mostra que somos felizes.....
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
sensações.....
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o desespero é como uma crise de labirintite: nada fica no lugar. o chão sob os pés desaparece e reaparece como um trampolim. as mãos tremem, a respiração se transforma, tudo muda de lugar ao mesmo tempo. as leis da física já não funcionam: várias coisas ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo e se desintegram como nos desenhos animados.
em seguida, a loucura se apodera da mente. pensamentos estranhos ocupam o lugar de tudo o que foi trabalhado anos a fio nos momentos de lucidez. crises antigas surgem do nada, como se nunca tivessem saído dali. já não existe qualquer instinto de sobrevivência.
como um zumbi, não há mais vida mas a morte também não chegou. e talvez tarde demais a acontecer.
a queda livre aguça o enjôo, que teima em não ir embora. mas, em um certo momento, o fundo do poço surge para ferir e sustentar ao mesmo tempo.
e quem disse que é suficiente? se não há como descer mais, cava-se! quanto mais forte se escava, mais se percebe a dor física e, inversamente, a dor que aperta o coração parece se esconder.
mera ilusão!
todo o esforço foi em vão. e mais desespero aparece quando o caos domina a situação.
nesse momento, fica difícil encontrar algo que resgate a força que existia antes de padecer.
quando tudo se esvai, o que mais poderia acontecer?
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o desespero é como uma crise de labirintite: nada fica no lugar. o chão sob os pés desaparece e reaparece como um trampolim. as mãos tremem, a respiração se transforma, tudo muda de lugar ao mesmo tempo. as leis da física já não funcionam: várias coisas ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo e se desintegram como nos desenhos animados.
em seguida, a loucura se apodera da mente. pensamentos estranhos ocupam o lugar de tudo o que foi trabalhado anos a fio nos momentos de lucidez. crises antigas surgem do nada, como se nunca tivessem saído dali. já não existe qualquer instinto de sobrevivência.
como um zumbi, não há mais vida mas a morte também não chegou. e talvez tarde demais a acontecer.
a queda livre aguça o enjôo, que teima em não ir embora. mas, em um certo momento, o fundo do poço surge para ferir e sustentar ao mesmo tempo.
e quem disse que é suficiente? se não há como descer mais, cava-se! quanto mais forte se escava, mais se percebe a dor física e, inversamente, a dor que aperta o coração parece se esconder.
mera ilusão!
todo o esforço foi em vão. e mais desespero aparece quando o caos domina a situação.
nesse momento, fica difícil encontrar algo que resgate a força que existia antes de padecer.
quando tudo se esvai, o que mais poderia acontecer?
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
interminável e mutante.....
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.....sorrir, fim de tarde, ronronar de gato, tortinha de morango, sexta, música, amigos, madrugadas, lua branca, gargalhadas, estreeeeeeelas, dormir, barulho, dançar, calor, praia, noite, burburinho, silêncio, jardins, conhecer, muuuuito perto, lembrar, imaginar, descobrir, sorvete, carinho, frio na barriga, encontros, acaso, viajar, esquecer.....
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.....sorrir, fim de tarde, ronronar de gato, tortinha de morango, sexta, música, amigos, madrugadas, lua branca, gargalhadas, estreeeeeeelas, dormir, barulho, dançar, calor, praia, noite, burburinho, silêncio, jardins, conhecer, muuuuito perto, lembrar, imaginar, descobrir, sorvete, carinho, frio na barriga, encontros, acaso, viajar, esquecer.....
:::
normal.....
:::
tudo é tão simples.....
por que complicamos sempre?
por que não sabemos a hora de parar antes que a situação se complique?
por que o emocional domina o racional tão facilmente?
tudo é tão simples e tão complexo ao mesmo tempo.....
:::
tudo é tão simples.....
por que complicamos sempre?
por que não sabemos a hora de parar antes que a situação se complique?
por que o emocional domina o racional tão facilmente?
tudo é tão simples e tão complexo ao mesmo tempo.....
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