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ela simplesmente deitou-se na areia.
deixou tudo aquilo encontrar o seu espaço particular, onde nada consegue entrar sem permissão. então percebeu o quão estranho era aquela escuridão da qual já era escrava.
ela deixou que tudo aquilo começasse a brilhar.....
redemoinhos atravessaram seu corpo, o vento empurrou a solidez como quem remove uma flor. de repente, tudo pareceu tão simples, tão único, tão rotineiro.....
ela abriu os olhos e, por um momento, pareceu perder os sentidos. o forte clarão retrocedeu e se transformou em brilhos intermitentes.
aquilo lhe pareceu divino. sentiu seu coração pulsar forte e rápido.
ela esticou a mão, como que pudesse tocar aquele brilho com a ponta dos dedos.
surpresa, notou que também eles brilhavam!
as estrelas, enfim, encontravam seu pequeno mundo. agora era real! agora, após tanta espera, tanto sonho, tanta busca, tudo aquilo estava ao seu alcance.
não pode conter o riso. e quanto mais sorria, mais tudo aquilo lhe parecia real.....
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